Te Contei? (2º bimestre)

Dia dos Namorados

Como surgiu o Dia dos Namorados 
A História e a Origem do dia dos namorados

Qual a origem do dia dos namorados, qual o significado, conheça a história e as tradições sobre essa data comemorativa onde o amor e o relacionamento a dois são o maior presente.

     O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. Em Portugal, assim como em muitos outros países, comemora-se no dia 14 de Fevereiro. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo António, também conhecido pela fama de "casamenteiro".

O dia dos namorados é uma data especial.
      Seu surgimento foi em homenagem aos deuses Juno e Lupercus, conhecidos como os protetores dos casais. No dia 15 de fevereiro, faziam uma festa a estes, agradecendo a fertilidade da terra, os rapazes colocavam nomes de moças em papeizinhos para serem sorteados. O papel retirado seria o nome de sua esposa.
     A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
     O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
     Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
     Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
     Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
     Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa.
     O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.
     O costume de aproveitar esta data para oferecer algo a quem se ama teve início em 1840, quando Esther Howland começou a produzir, em grande quantidade, lembranças para comemorar o Valentine's Day.
A tradição nos EUA é dedicar um dia todo para a pessoa amada, trocar presentes e programar passeios românticos para curtir a dois. A comemoração é um pouco diferente. Não são só as pessoas que namoram que aproveitam. Solteiros e crianças também trocam presentes.

Como surgiram os cartões do dia dos namorados


     A uma outra historia  de que um outro São Valentino que também viveu sob o império romano. Ele levava uma vida simples e era especialmente bondoso com as criancinhas. Um dia, Valentino foi jogado na prisão pelos romanos por ter se recusado a adorar os deuses deles. Dizia-se que as crianças escreviam mensagens de amor para ele e as lançavam pela janela da cela. Estes foram os primeiros cartões do "dia dos namorados". Mas não existe nenhum registro histórico disso.
     Os cartões que conhecemos hoje foram feitos pela primeira vez por volta de 1800 e alguns eram bem enfeitados e decorados com pássaros e flores. Hoje, alguns dos cartões mais populares são os de humor.
     Nos EUA as pessoas tem o costume de fazerem seu próprio cartão para o dia dos namorados.

A história do dia dos namorados no Brasil

     No Brasil, é comemorado em 12 de junho a partir de 1949, quando o publicitário João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.
    Como junho é um mês de vendas baixas, eles decidiram comemorar a data nesse mês e ainda escolheram a véspera do 13 de Junho, Dia Santo Antônio, o santo português com tradição de casamenteiro como o Dia dos Namorados.
    E com o apoio da confederação de Comércio de São Paulo, instituiu a data com o slogan:

"Não é só de beijos que se prova o amor".

     A Standard ganhou o título de agência do ano e a moda pegou, para a alegria dos comerciantes. Desde então, 12 de junho se tornou uma data especial, unindo ainda mais os casais apaixonados, com direito a troca de presentes, cartões, bilhetes, flores, bombons....uma infinidade de opções para se dizer "Eu Te Amo!".
     A ideia inicial pode ter sido um tanto quanto interesseira, afinal, escolheram o mês de junho por ser um mês fraco de vendas, no entanto seja qual quer que seja a data que se comemora um namoro, uma paixão, um relacionamento a dois, o importante é o amor e o carinho que são demonstrados, compartilhados e vivenciados por um casal.

Comemorações ao redor do Mundo!


     Nem todos os países comemoram o dia dos namorados como nós fazemos. Na Itália, as pessoas fazem um grande banquete no dia 14 de Fevereiro. Na Inglaterra, as crianças cantam canções a recebem doces e balas de frutas de seus pais. E na Dinamarca, as pessoas mandam flores prensadas umas às outras, chamadas "flocos de neve".

     No Japão a data foi introduzida em 1936 e o costume neste dia é as mulheres presentearem os seus amados com caixas de chocolates. Embora a data represente uma oportunidade para as mulheres declararem o seu amor, nos últimos anos o giri choco (chocolate de cortesia ou “obrigação”) também se encontra presente na cesta de compra de grande parcela da população feminina. Mas, muita gente ainda reluta em adotar a data, alegando que se trata de uma jogada comercial, no que não deixam de ter razão, uma vez que o Valentine’s Day representa cerca de 20% do volume anual de vendas das fábricas de chocolate do arquipélago. Mas, o que vale mesmo é a intenção e não há como negar que a vida fica um pouquinho mais doce com estas declarações de amor e com estes chocolates.

     Nos Estados Unidos nos dias que antecedem 14 de fevereiro, lojas de cartões, livrarias, lojas de departamentos e drogarias oferecem uma grande variedade de cartões comemorativos chamados Valentines.

     Os adultos costumam comprar cartões para acompanhar presentes mais elaborados como doces, flores ou perfumes. Nas escolas as crianças apreciam comprar ou fazer cartões para seus amigos e professores.


















Os Santos Casamenteiros

      Então....
     São Valentim foi um sacerdote do Império Romano em uma época em que a Religião Católica não era permitida e seus praticantes eram perseguidos pelo Imperador. Mas por acreditar muito no Amor e valorizar o casamento e a família, realizou uma série de cerimônias matrimoniais escondidas para que os casais pudessem viver na plenitude da união cristã.
     O Santo foi responsável por centenas de casamentos muito felizes, e acabou ficando conhecido como o grande Protetor dos Noivos e principalmente do Amor matrimonial. Tão forte é a devoção a São Valentim nesses países de língua inglesa que, na verdade, o Dia dos Namorados se chama Valentine’s Day (Dia de São Valentim).
    Santo Antônio passou um período da sua vida em Lisboa e lá ajudou a concretização de muitos casamentos felizes e orientou muitos homens e mulheres para encontrarem o cônjuge que iriam amar até o fim da vida. Seus auxílios e intercessões aos namorados e noivos despertaram uma grande devoção nos portugueses que difundiram essa devoção até o Brasil.
     O Santo Casamenteiro, como é muito chamado por aqui, é um santo de muita devoção popular por seus milagres, seus escritos, e a sua intercessão para que as almas se encontrem para viver um casamento duradouro e de muito Amor. Santo Antônio também é conhecido como Padroeiro  dos casais, das mulheres grávidas, dos pobres, e também das pessoas que procuram por um objeto perdido.
     Santo Antônio foi nomeado depois Doutor da Igreja por sua grande santidade e eminentes ensinamentos, ele foi o maior pregador do Evangelho em sua época, pois falava do que vivia e muitas pessoas ao ouví-lo se convertiam, procuravam entender melhor o que Deus nos fala través da Bíblia e decidiam se esforçar para viver no dia a dia os ensinamentos do Evangelho. O povo amava tanto Santo Antônio, as suas palavras, obras e milagres, que chegaram a pedir para o Papa e a Igreja nomeá-lo santo antes mesmo de falecer.



Curiosidades sobre o dia dos Namorados
  • No dia dos Namorados, cerca de 15% das mulheres americanas mandam flores para elas próprias.
  • Charles Orleans, duque de Orleans, emitiu o mais antigo cartão à sua esposa, quando era prisioneiro na torre de Londres, em 1415. O cartão é preservado agora no museu britânico.
  • Na Idade Média (século V/século XV), dizia-se que o dia 14 de Fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Desta forma, os namorados na Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.
  • No período Vitoriano (1837/1901), as mulheres podiam «prever» o seu destino amoroso de acordo com o pássaro que vissem: “Pintarroxo” -  era sinal de que a mulher casaria com um marinheiro; “Pardal” -  era sinal de que casaria com um pobre mas seria feliz; “Andorinha” - um bom homem; “Pica-pau” - era sinal de que ia ficar solteira.
  • Neste dia, as crianças celtas vestiam-se de adultos e cantavam de porta em porta, como forma de celebrar o amor.
  • No País de Gales, gravavam-se colheres de madeira com corações, chaves e fechaduras, trocados como prendas pelos apaixonados, que significavam: “Só tu tens a chave do meu coração”.
  • Na Inglaterra, as crianças cantam canções e recebem doces e guloseimas de frutas dos seus pais.
  • Na Itália, as pessoas celebram este dia com um grande banquete.
  • Na Dinamarca, as pessoas mandam flores prensadas umas às outras, chamadas «flocos de neve».
  • No Japão, o Sei Barentain Dee (Dia de São Valentim) é reservado especialmente para as mulheres declararem amor aos seus amados. O presente mais tradicional é o coração de chocolate, feito pela própria. Em contrapartida, o homem deve retribuir esta gentileza um mês depois, na ocasião do “White Day”(white, por responderem à cortesia presenteando com chocolate branco), enviando chocolate branco, marshmallow ou ainda biscoitos.

     As pessoas apaixonadas costumam presentear seus namorados ou cônjuges, a fim de mostrar todo o amor que sentem.
     Nessa data, os casais saem para trocar presentes e comemorar, com um jantar romântico, a paixão que sentem um pelo outro, a afetividade e o amor, como forma de agradecer o companheirismo e a dedicação entre ambos.
    Mas existem várias formas de comemorar o dia dos namorados. Mandar flores, cestas de café da manhã, uma cesta de happy hour para degustarem juntos, mensagens por telefone, serenatas, fazer uma pequena viagem, passar um dia em uma casa de relaxamento (SPA), dentre outras.
     O importante é usar a criatividade e o romantismo!



     Espero que tenham gostado de saber um pouco mais de como surgiu essa data e pena que aqui no Brasil não seja igual a outros países da Europa e nos Estados Unidos, que é costume presentear não apenas os namorados, mas sim amigos, familiares e qualquer pessoa por quem se tenha carinho. Onde todos podem comemorar esse dia como um dia especial a quem se ama e não só como um casal apaixonado.... Então vamos semear o amor entre amigos, vizinhos, parentes e quem quiser ganhar amor, por que amar é bom.... e quem sabe um dia também não teremos um comemoração Global.
   Por isso eu amo muito meu pai e minha mãe....
   E você ama alguém?
   Então aproveite a data e demonstre o que você sente!

Então para encerrar aqui vai um vídeo bem legal. E deixo uma dica:  não tenha um cold cold heart, ok?!  ;-)



Fonte: Brasil Escola
Fonte: Info Escola

Cultura (2º bimestre)

Amuletos

      Amuleto é um objeto que um indivíduo acredita que pode trazer sorte ou proteção. Está muito vinculado ao imaginário popular. Muitos indivíduos costumam ter seu amuleto da sorte como algo que garante sucesso, ou imune a determinadas situações. É geralmente dado como presente por uma pessoa ou entidade de grande importância para o recebedor. 
     Objeto, geralmente de procedência animal ou mineral, ao qual é atribuído supersticiosamente virtudes que afugentam os maus espíritos, às desgraças e protegem seus donos de doenças. Suas características variam entre os povos e as culturas. São levados normalmente presos em alguma parte do corpo, como pescoço, pulso ou tornozelo, mas também podem ser presos à roupa. Figas, cruzes de David, sino-saimão “sansolimão”, chaves, elefantes com a tromba para baixo ou para cima, trevos, “trezes”, ferraduras, corcundas, quartos de lua, porcos, patas e cornos de animais, Budas, olhos, um sem fim de objetos semelhantes, são alguns exemplos de amuletos.


Vamos falar sobre amuletos japoneses


Sarubobo
     Boneco originariamente feito como amuleto em forma de uma criança-obezyank

     A cada dia que passa descobrimos e aprendemos coisas novas. Há dias, através de uma reportagem descobri sobre algumas culturas do Japão e sobre o costume de seus amuletos a  passei a conhecer alguns entre eles os SARUBOBO. Achei-os super interessantes e fiz uma breve pesquisa para passar a saber um pouco mais sobre eles.
     Os sarubobo são bonequinhos japoneses originários da Cidade de Takayama. Antigamente, eram feitos pelas avós para as netas ou pelas mães para as filhas como amuletos para proteção contra maus-olhados, um bom casamento, uma boa gravidez e um parto suave. Sarubobo significa macaquinho. Os “saru” (palavra japonesa para macaco) são conhecidos por terem partos rápidos.
     Os sarubobo não têm cara. Isso permite imaginar o seu estado de espírito. Se estamos tristes vêmo-los tristinhos também mas se estamos alegres imaginamos o rosto deles com um largo sorriso.

     Tradicionalmente, os sarubobo eram vermelhos e pretos (como na imagem acima) mas nos tempos modernos são confeccionados em várias cores e até em tecidos estampados.

As cores têm os seguintes significados:
Amarelo – fortuna / dinheiro;
Vermelho - proteção
Verde – saúde;
Azul – sorte nos estudos e no trabalho;
Rosa – sorte no Amor;
Preto – afasta o azar


Maneki Neko
Gatinhos com a pata levantada, de cultura japonesa, são usados para atrair boa sorte e fortuna.

     Também conhecido como gato que acena, ou como Gato da Sorte, Gato do Dinheiro ou da Boa Sorte é uma escultura asiática comum, na maior parte das vezes feita em cerâmica, que se crê trazer boa sorte ao seu dono. A escultura mostra um gato (tradicionalmente um Bobtail Japonês) a acenar com uma pata levantada, e é muitas vezes colocado - quase sempre à entrada - de lojas, restaurantes, salas de Pachinko e de outros negócios. Algumas das figuras são eléctricas ou funcionam a pilhas e efetuam um pequeno movimento de pata, a acenar. No design das figuras, a pata direita levantada supostamente atrai dinheiro, enquanto uma pata esquerda levantada atrai clientes. Os Maneki Neko surgem com cores, estilos e graus de ornamentação diferentes. Além das figuras de porcelana, os Maneki Neko podem ter a forma de porta-chaves, mealheiros, aromatizadores de ambiente e ornamentos variados.
     Pode encontrar-se o Maneki Neko tanto com a pata direita como com a esquerda levantada (e por vezes ambas). O significado da pata direita ou esquerda difere de acordo com os tempos e os locais. A crença mais comum é que a pata esquerda levantada atrai clientes, enquanto a pata direita atrai riqueza e boa sorte, embora alguns acreditem no contrário. Existem outros para quem a pata esquerda levantada é mais indicada para estabelecimentos de bebida, a pata direita para outras lojas. (no Japão chama-se "hidari-kiki" ("esquerdinos")áqueles que aguentam bem a bebida).
     É crença comum de que quanto mais erguida estiver a pata, maior será a sorte que vai proporcionar. Consequentemente, ao longo dos anos, a pata dos Maneki Neko teve tendência a surgir cada vez mais levantada. Há quem utilize a altura da pata como método para medir a idade da figura. Outra crença comum é que quanto mais alta erguida estiver a pata, maior será a distância que a boa sorte percorrerá.
     Os braços de alguns Maneki Neko funcionam a pilhas ou são alimentados por energia solar, permitindo-lhes efectuar o gesto de chamada de atenção.
     Ele usa uma coleira vermelha com um sino. Isso é uma lembrança dos costumes do período Edo (1603 – 1867), quando o gato era um animal de estimação caro. As damas da corte agradavam seus gatos, colocando-lhes coleiras vermelhas, feitas de hi-chiri-men (tipo de tecido de luxo da época) e pequenos sinos para vigiá-los.
     Geralmente o Manekineko segura um koban (uma moeda dourada do período Edo). Contudo, o koban real é de um ryo; o koban do manekineko é de dez milhões de ryo. Ou seja, a moeda fictícia é um símbolo de riqueza e prosperidade.

Os significados das patas do Manekineko
Pata esquerda levantada: Atrai uma boa clientela.
Pata direita levantada: Atrai fortuna e sorte.
As duas patas: Também se pode encontrar o Maneki neko com as duas patas levantadas, ou com as quatro patas para cima, mas é bem raro!
Altura da pata: Quanto mais alta a pata for, melhor pois atrai com mais força.
Manekineko com duas patas levantadas

Os significados das cores do Manekineko

Manekinekos de diversas cores e todos segurando uma moeda “koban”

Verde: Sorte nos estudos e cuida da segurança em casa.
Preto: Proteção,  evitar maus presságios e aumenta a felicidade.
Vermelho: Saúde e garantia de sucesso no amor.
Branco: Purificação e trazer boa sorte nos negócios.
Dourado: Dinheiro, melhorar a economia.
Azul: ajuda a realizar os sonhos.
Rosa: Amor, ajuda você a escolher a pessoa com quem se casar.
Tricolor: Muita sorte


Tricolor (branco, preto e marrom): tradicionalmente, o gato mais sortudo dá. É dito para trazer sorte aos viajantes. Este tipo de tricolor é chamado Calico.

As origens de Maneki-Neko
     Atualmente conhecido em todo o mundo como talismã da sorte e, particularmente, como talismã que atrai fregueses para casas comerciais, o Maneki-neko, o gatinho sentado que tem a patinha levantada, tem diferentes lendas a respeito de sua origem, conforme região do Japão. Esta é uma das versões do lado leste do Lago Biwa, na região central do Japão.
     Conta a lenda que quando o lorde guerreiro Ii Naotaka (1590~1659) voltava do cerco e tomada do Castelo de Osaka, após ter comandado 3,2 mil homens e se destacado na Batalha de Tennoji, em março de 1615, surpreendido por uma chuva repentina, abrigou-se em baixo de uma árvore próximo do Templo Gotokuji, em Setagaya.
     Contam que, quando Li ou Ii Naotaka (1590~1659), do clã Omi, voltava do cerco e tomada do Castelo de Osaka, após ter comandado 3,2 mil homens e se destacado na Batalha de Tennoji, em março de 1615, foi surpreendido por uma forte chuva repentina e abrigou-se em baixo de uma árvore próxima ao Templo Gotokuji, em Setagaya.
     Na época, Gotokuji era um templo decadente, de pouca frequência e, portanto, muito pobre. No templo, vivia um monge budista e uma gata de nome Tama. Solitário, o monge conversava com a gatinha lamentando-se, quase sempre, a fase de penúria que o templo encontrava-se.
       -A situação está cada vez pior. Hoje, nem temos arroz para comer. Bem que você podia dar uma ajuda para melhorar nossa situação, em vez de ficar dormindo o dia inteiro”, dizia o velho monge à gata.
     Esperando a forte chuva passar sob a proteção da árvore, Naotaka olhou para o desgastado templo e viu um gato sentado sobre suas patas traseiras e acenando com a pata dianteira levantada em sua direção. O samurai ficou encantado pela habilidade do bichinho e seguiu em direção ao templo para ver de perto a façanha.
     Quando Naotaka chegou junto ao templo, um raio fulminante atingiu a árvore exatamente no local em que se encontrava a poucos momentos. O guerreiro imediatamente percebeu que aquele gesto do gato havia lhe salvado a vida. Então, entrou no templo para rezar em agradecimento à graça recebida.
No salão principal, havia várias goteiras, e todo o templo encontrava-se em condições precárias. Naotaka fez oferenda de todo o dinheiro que carregava, depositando em um altar. Em seguida, comentou com o monge que a sabedoria do Grande Buda o guiaria a usar aquele dinheiro para reformar o desgastado templo.
     Após esse episódio, Naotaka passou a frequentar Gotokuji, e o local passou a ser, então, o templo oficial da família e de todo o clã de Ii Naotaka e, consequentemente, tornou-se um santuário próspero, visitado por todas as pessoas da região.
      Para homenagear o gesto de Tama, que tanta sorte trouxe ao templo e, principalmente, salvou a vida de Naotaka, foi esculpida e colocada no local, uma estátua da gata com a mão levantada. As réplicas em miniaturas da estátua, que eram distribuídas no Templo Gotokuji como lembrança, tornaram-se, mais tarde, um amuleto da sorte, com o nome de Manekineko, que, até os dias atuais, são reverenciadas e vendidas no próprio templo em Setagaya, onde continuam trazendo muita sorte e fortuna.
     Contam que quando o gato morreu, um túmulo foi erigido em sua homenagem no Templo Gotokuji, com a estátua de um gato acenando para relembrar o episódio.
     
     Outra versão...

     História também bastante conhecida, surgida nos meados da Era Edo (1615~1868), conta que existiu, no bairro de Imado, em Edo (hoje Tóquio), uma velha senhora que tinha um gato de estimação. A velhinha estava em péssimas condições financeiras, porque, devido à idade avançada, não conseguia arranjar um trabalho para garantir seu sustento.
    Numa determinada ocasião, a situação ficou tão crítica, que ela não tinha mais como alimentar seu gatinho. Então, conversando com o bichinho, disse:
     – É com o coração partido que terei de abandonar você. Devido à minha condição de extrema pobreza, não tenho como continuar lhe alimentando.
    Depois, com lágrimas nos olhos e barriga roncando, a velhinha foi dormir. Em seu sonho, o gato apareceu e disse: – Molde minha imagem em barro, que trará muita sorte a você.
     No dia seguinte, ela resolveu fazer uma estatueta do gato, conforme o sonho havia sugerido. Enquanto ela moldava o barro, o gato estava “lavando a cara” com gestos exagerados e, achando engraçado, a velhinha resolveu moldar o bichinho com a pata levantada. Nisso, passou uma pessoa em frente de sua casa e, achando interessante, quis comprar a estatueta. Como estava dias sem comer, a velhinha vendeu a estatueta e comprou comida para ela e o gato. Assim, de barriga cheia, resolveu fazer outra estatueta para deixar como talismã da sorte. Porém, apareceu outra pessoa e comprou a segunda estatueta.
     Quanto mais a velhinha fazia estatuetas, mais aparecia gente para comprá-las. Com isso, ela mudou de vida e nunca mais passou necessidades. E a estatueta da sorte passou a ser conhecida como Maneki-Neko.


Tanuki

          Tanuki é uma espécie do Nyctereutes, família canídea típica do Japão. Faz parte da mitologia japonesa desde tempos antigos. O Tanuki místico é travesso e alegre, mestre no disfarce e na troca de formas. Enquanto as histórias das raposas são muito sérias, as do tanuki são mais divertidas. Também mais ingênua, dizem que o tanuki adora saquê e é freqüentemente retratado com uma garrafa de saquê em uma mão e uma nota promissória na outra (uma conta que ele nunca paga). Até hoje suas estátuas podem ser vistas especialmente do lado de fora de restaurantes e bares para atrair clientes. Muitas vezes confundido com o mujina, é culpado por todas as aparições fantasmagóricas. Parece ter uma queda por bebidas, comidas e mulheres. Adora pegar folhas e transformá-las em dinheiro, enganando todos. Também é bom em virar objetos inanimados.
     O Tanuki aparece em muitas expressões da língua japonesa, como Tanuki Oyaji (velho astuto), Tanuki Neiri (sono fingido), por conta do costume desses animais de fingir-se de morto ou adormecido quando surpreendido.
     Acredita-se que a imagem do Tanuki traz sorte em 8 oito ou nove áreas diferentes: O chapéu simboliza “proteção” contra os elementos da natureza, cuidado e atenção; Os olhos representam o olhar de adequada atenção e “cuidado sobre as coisas”; O rosto apresenta um sorriso “sincero amigável”; A barriga protuberante representa “fartura” e forte determinação; O Tokkuri representa "graça pessoal"; A nota promissória representa “confiança”; o saco de dinheiro, “fortuna econômica"; o rabo sugere que a sorte vem de ficar em “pé firme e orgulhoso” e por último os testículos que representa a “fertilidade”.


Daruma

     O boneco Daruma, comumente encontrado em residências japonesas, é um símbolo de boa sorte. Ele representa o monge indiano Bodhidharma, fundador do zen-budismo na China, que perdeu as suas pernas após muitos anos de meditação em cima de uma pedra.
     O Daruma também é um símbolo de perseverança e esforço contínuo, pois por mais que se tente derrubá-lo, ele sempre volta à posição vertical. Seus outros nomes são Huto (“O velho que nunca cai”) e Okiagari-koboshi (“O pequeno monge que sempre se levanta”).
     Existe a crença popular de que o Daruma ajuda a realizar desejos. Para tanto é necessário pintar um olho do boneco ao se fazer um pedido, e o outro , assim que este se realiza. É dessa forma que os olhos do Daruma finalmente se abrem.


Kotsu anzen omamori
O saquinho de pano bordado é um amuleto de proteção contra acidentes de carro. Usa-se pendurado no espelho retrovisor.


Omamori

     Omamori são pedaços de papel com uma oração impressa.
     Trazem proteção, riqueza e sucesso. São conseguidos em templos budistas e xintoístas e deve estar sempre junto da pessoa, como um pingente.
     Existem também alguns modelos, em madeira ou metal, para serem guardados em casa ou na bolsa. Esses pequenos amuletos servem para tudo, desde proteger a casa até arranjar um bom casamento.


Kaeru
Muito respeitado pelos japoneses o sapinho de porcelana, resina ou madeira atrai riqueza e felicidade.
O sapinho em japonês se chama "Kaeru" que significa "voltar".



     A minha mãe é uma fanática pela cultura japonesa, então eu resolvi falar um pouco sobre ela porem por ela ser riquíssima em muitas coisa eu resolvi por falar dos amuletos, que basicamente é uma cultura mundial, em todo o lugar você acha algo sobre um amuleto, mas o que mais me chamou a atenção foi uma reportagem que eu vi no globo repórter falando sobre o Maneki Neko, achei a estoria dele muito interessante e resolvi passar para vocês, não só ela como outras bem legal, afinal mais sorte, menos olho-gordo e muito dinheiro no bolso. Quem não deseja isso? Para ajudar na busca de tanto sucesso, algumas pessoas apelam para amuletos ou talismãs, que são conhecidos por afastar energias negativas e atrair bons presságios aos seus portadores. E não é de hoje que são procurados: eles constam de escritos da Roma e Grécia antigas. Podem ser usados dentro da carteira, pendurados em correntes, pulseiras ou chaveiros e até mesmo colocados na frente de casas e estabelecimentos, para guardá-los bem. 
E você já escolheu o seu?



Ciências (2º bimestre)


Vamos falar de Pagamento por NFC...

Mas antes disso vamos começar nos primórdios onde tudo começou:

Conheça a historia do dinheiro da idade Média aos dias atuais.


Animais diversos e porções de sal já foram utilizados como moeda de troca.

A invenção da moeda aconteceu no século VII a.C.

     Você sabe de onde vem a palavra salário? Pois bem, ela surgiu de uma prática muito comum na Idade Média, que era o pagamento feito por meio de determinada quantidade de sal. Parece estranho, mas outras palavras, também comuns do nosso vocabulário atual, como pecúnia, que vem latim pecus, que significa rebanho de gado, também têm em sua origem uma atividade remunerativa exercida no passado. Nesse caso, a moeda de troca eram animais, incluindo ovelhas e cabritos.
     Segundo explica o professor Pedro Paulo Funari, do Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em civilizações americanas, produtos como o cacau, por exemplo, eram utilizados como elemento de troca em negociações. Ele destaca que, no passado, existia uma tabela de equivalência de produtos para que a troca fosse feita de forma justa. “Até o surgimento do dinheiro, o sistema de troca era imperfeito e primitivo, mas muito importante para a humanidade quando vivia da autossuficiência”, destaca o docente.
     Pedro Paulo ressalta que a moeda, como a que conhecemos hoje, surgiu no Mediterrâneo Oriental no século VII a. C., na antiga cidade grega de Jônia, atual região da Lídia, na Turquia. “Jônia era uma região de colonização grega. As moedas eram feitas em metais nobres, como o ouro a prata e o bronze, e valiam o quanto pesavam, conceito que permaneceu até o século XIX. De um lado da moeda era cunhado um símbolo religioso e, do outro, o nome da cidade de onde ela vinha”, detalha o especialista.     
   

     Mas o acumulo de moedas criou uma necessidade: onde guardá-las com segurança? Foi a partir dessa demanda, que os negociantes de ouro e prata, por possuírem cofres mais seguros, passaram a se responsabilizar pelo dinheiro que seus clientes depositavam a eles. Desse tipo de serviço prestado, surgiram os bancos e, ao mesmo tempo, nascia o papel moeda. “As pessoas usavam moedas, mas, conforme os primeiros bancos foram surgindo, nos séculos XII e XIII, na Itália, os banqueiros começaram a emitir recibos que equivaliam a determinado peso em metal, surgindo, assim, o papel moeda. Mas foi nos século XVIII que a nota de dinheiro passou a se popularizar, muito devido ao advento da prensa”, ressalta.


         Mesmo com o dinheiro em papel, grandes nações, como os Estados Unidos, adotaram até a década de 70 o Padrão Ouro. Ou seja, isso significava que o valor do total de papel moeda emitido pela Casa da Moeda norte-americana não deveria ultrapassar ao seu correspondente em reservas de ouro do país.  “No dia 15 de agosto de 1971, os EUA abandonaram o Padrão Ouro. O então presidente Nixon mudou isso e parou com essa equivalência. A partir desse fato, hão houve mais uma reserva que garantia valor à moeda emitida, o que a tornou mais instável e imaterial”, destaca.

Cartão, feito inicialmente de um tipo de papelão, trazia o nome do associado de um lado e dos estabelecimentos afiliados no verso. Cinco anos mais tarde, o Diners passou a adotar os cartões de plástico.


Dinheiro dos tempos modernos

     Pegando carona na imaterialidade do dinheiro, nos dias de hoje, quando se fala em compras, inevitável que a imagem de um símbolo venha à cabeça: a do cartão de crédito, considerado por alguns o dinheiro de plástico. Criado nos EUA, na década de 1920, o cartão de crédito surgiu quando postos de gasolina, empresas e hotéis começaram a oferecê-los aos seus clientes mais fiéis, fazendo com que eles pudessem usufruir de seus serviços sem a utilização de dinheiro, ou cheque. Mas somente em 1951 que definitivamente apareceu o primeiro cartão de crédito realmente funcional, lançado pela empresa Diners.
    A história do cartão de crédito começa em 1951, quando os primeiros cartões foram inventados nos Estados Unidos. A história que deu origem aos cartões de crédito é bastante inusitada e aconteceu na cidade de Nova York.
     O executivo Frank MacNamara foi o primeiro a pensar no conceito de cartão. Ao jantar num restaurante com um grupo de amigos, o empresário percebeu que havia esquecido de levar consigo dinheiro ou talões de cheque. Diante da situação, o dono do restaurante aceitou que o executivo pagasse a conta no dia seguinte mediante a assinatura de um papel onde constavam as despesas.
    Dessa forma surgiu a ideia de criar o primeiro cartão de crédito, o Diners Club Card, que inicialmente era aceito em 27 restaurantes norte-americanos. O serviço foi utilizado no começo apenas por executivos que tinham que pagar despesas em viagens.
    Em 1952, foi emitido o primeiro cartão de crédito internacional, e em 1955, foi inventado o cartão de plástico, como o que conhecemos hoje.
    No Brasil, o cartão de crédito surgiu em 1954, a partir do empresário tcheco Hanus Tauber, que adquiriu uma franquia do Diners Club para implantar no país. 
    

Telefone com cartão de crédito: um dos futuros do pagamento eletrônico

Para especialista, convergência ditará os rumos das negociações digitais

Celular mais cartão de crédito: futuro estará no pagamento móvel

     
     Do escambo, prática da Antiguidade que visava a troca de produtos como forma de pagamento, o homem partiu, no século VII a. C., para a criação de uma moeda que se transformasse em um equivalente geral para todo tipo de negociação. Ou seja, a partir dela, estipularam-se os preços das coisas. Da cunhagem das primeiras moedas ao início da impressão do papel moeda, no século XVIII, o dinheiro passou por muitas mudanças. Entretanto, uma das maiores evoluções ocorreu no século XX, com a invenção do cartão de crédito, que teve o seu primeiro uso efetivo em 1951, nos Estados Unidos, apesar de o seu conceito ter surgido 30 anos antes, como forma de fidelizar clientes.

     Na década de 90, um novo dispositivo passaria a integrar os cartões de crédito, agregando não somente mais segurança às transações, como também outras possibilidades de uso. Tratava-se do chip, que proporcionou ao cartão, que era somente magnético, um aumento na capacidade de armazenamento de dados, só que de forma segura, ou seja, com a utilização da criptografia. Graças à presença de um microprocessador interno, os chips permitiram que os cartões assumissem múltiplas funções, incluindo a capacidade de serem usados tanto para transações de crédito, como para débito. Além disso, outra vantagem, é que os cartões com chip, agora chamados de smart cards, requerem senha ao serem utilizados, o que diminui, e muito, fraudes relativas ao seu uso indevido em casos de roubo ou perda.

     Mesmo com a segurança dos smarts cards, promovida especialmente pelos chips, Alencar da Silva, superintendente de Novos Negócios e Telecom da Valid, multinacional que atua no desenvolvimento de sistemas de identificação, telecomunicação e meios de pagamentos eletrônicos, destaca que existem, hoje em dia, outras formas de autenticação eletrônica na hora de realizar uma compra. Dentre elas, o especialista aponta a validação por meio de dados biométricos, incluindo a verificação ótica da impressão digital.
     No que diz respeito ao futuro, Alencar acredita que as formas de pagamento convergentes, que incluem celular mais cartão de crédito, deverão nortear as formas eletrônicas de pagamento nos próximos anos, sendo que esse tipo de tecnologia já se encontra em testes no Brasil. “Você pode ter um cartão do banco em seu telefone celular e utilizá-lo para realizar, efetivamente, um pagamento aproximando-o de um terminal ponto de venda. É uma tecnologia realmente segura, pois a segurança da transação está no chip e, a qualquer momento, o cliente pode solicitar um novo cartão e recebê-lo instantaneamente”, conta o especialista.

Como funciona o pagamento móvel


     O sistema de pagamento móvel pode funcionar de duas maneiras. A primeira acontece entre dois aparelhos de celular. Nesse caso, para que a transação seja efetuada, os dispositivos móveis do comprador e do vendedor devem conter um chip que rode o aplicativo para pagamento. A transação é confirmada assim que o vendedor a registra no celular, fazendo com que o comprador receba uma mensagem de texto com dados da negociação, incluindo, por exemplo, o nome do estabelecimento, o valor negociado, bem como a forma de pagamento adotada, que pode ser parcelada. A transação é concretizada assim que o comprador digitar sua senha em seu celular.
     A outra maneira de realizar um pagamento móvel se dá por meio da conexão do aparelho celular com um terminal, conforme destacou Alencar. Para realizar esse tipo de transação, o vendedor coloca no terminal as informações relativas à venda, bem como o número do celular do comprador, que recebe uma mensagem. Após respondê-la com a sua senha, a transação é autorizada. Isso tudo acontece através do NFC.
     

Como Funciona o NFC?


Os dispositivos com NFC são categorizados a partir de dois Modos de Funcionamento:



     1) Passivo: um dos dispositivos emite o sinal de radiofrequência e o segundo apenas recebe a informação. É o caso de um smartphone (receptor) lendo uma das Tags NFC (emissor), ou com um cartão de acesso (emissor) sendo utilizado em uma catraca (receptor). A comunicação aqui é de apenas uma via, pois a Tag não consegue receber um sinal, apenas emitir.
Modo Passivo: celular apenas recebe a informação da tag.
Exemplo de uma Tag NFC.


     2) Ativo: neste modo, ambos os dispositivos geram e recebem o sinal de rádio. É o caso de uma transação financeira entre dispositivos, no qual um smartphone recebe a informação de um terminal (emissor) e em seguida emite a confirmação para o mesmo equipamento.

Todas as aplicações podem ser categorizadas em três Modos de Operação:

1) Reader/Writer: um dispositivo com NFC identificando dados presentes em uma etiqueta NFC/RFID;
Reader/Writer: Jogo com cartão libera
2) Card Emulation: um dispositivo emulando um cartão para pagamentos ou acesso e é lido por outro dispositivo receptor;
Card Emulation: celular com NFC liberando o acesso à catraca.
3) Peer-to-Peer: com dois dispositivos emparelhados, que podem realizar transferência de dados entre si.
Peer-to-Peer

Veja agora as UTILIZAÇÕES:

O NFC vem sendo utilizado em diferentes aplicações e serviços, como:

     Pagamentos móveis: área de maior desenvolvimento, com o apoio de empresas de telefonia, crédito e tecnologia. Utilizando um smartphone com NFC e um app para pagamentos móveis, o usuário pode cadastrar seu cartão de crédito no aplicativo ou incluir o débito na conta do telefone. Para efetuar a transação financeira, basta aproximar o aparelho de outro smartphone ou de um terminal da Cielo, por exemplo. Até o momento no Brasil, a Claro, a Tim e a Vivo são as operadoras que estão testando o funcionamento, em parceria com Bradesco, Itaú, Visa e MasterCard. Além do PagSeguro da UOL. Internacionalmente, tem-se como destaque os apps PayWave da Samsung, o Passbook da Apple e o Google Wallet.

     Cartão de acesso: como visto anteriormente, um dos modos de operação do NFC é o Card Emulation. Assim, o aparelho pode se transformar em uma chave codificada e única de acesso, que pode ser utilizada para abrir uma porta de um quarto de hotel, liberar catracas ou mesmo ligar um aparelho, como o Carro da Hyundai e os Eletrodomésticos da LG. A função também é utilizada como ingresso ou bilhete eletrônico, em que o usuário compra a entrada pelo smartphone e apresenta no terminal do evento em questão.

    Games: a indústria dos jogos também vislumbra utilizar o NFC para expandir a experiência de jogabilidade e produzir diferentes integrações entre objetos nos games. A Nintendo já lançou bonecos com NFC para o jogo de Pokemon, no qual ao aproximar o boneco do console, o personagem era habilitado no jogo. Outras utilizações também tem sido observadas, como a inclusão de Tags NFC em jogos de cartas e criando uma interação em que o jogador devia aproximar o smartphone da carta para receber uma missão ou ver se ganhou um bônus.

    O novo jogo de Pokemon que a Nintendo anunciou para o console Wii U terá aplicação com bonecos reais através NFC. A iniciativa tem tudo para representar o começo de uma série de novas funcionalidades que videogame terá, principalmente com a incorporação da tecnologia NFC no controle GamePad. O jogo Pokemon  Rumble U terá disponíveis 649 personagens Pokemons e 7 bonecos que serão vendidos [em torno de R$ 5] e poderão ser conectados ao jogo através da comunicação entre o objeto e o controle.
     No vídeo abaixo é possível ver como funcionará a aplicação. Basta aproximar a  miniatura ao local indicado no controle e o personagem automaticamente é inserido no game. Acredito que não será preciso ficar com o boneco “preso” o tempo todo, mas apenas até o comando ser validado. Também não se sabe se o boneco poderá ser utilizado em diferentes Wii U, permitindo, por exemplo, emprestá-lo para outros jogadores.
      É certo que se o experimento for bem aceito pelo mercado, poderá ser cada vez mais comum ver aplicações diferentes entre NFC e os jogos. O projeto da Nintendo pode trazer uma parcela grande para o aumento da indústria dos games, que já idealiza um futuro ainda mais promissor desde o lançamento do teaser do PS4. É interessante vislumbrar as possibilidades que o NFC pode trazer para essa ampliação do conceito de jogo, inflada principalmente pela Sony com o PlayStation 4 e a inclusão das redes sociais no processo.

     Distribuição de conteúdo: um usuário pode receber um conteúdo em seu smartphone a partir de uma Tag NFC. Existem os chamados Smart Posters, que são cartazes que possuem a etiqueta e tem sido utilizado pela publicidade e em eventos. Basta aproximar o aparelho do local indicado no poster e a pessoa recebe o conteúdo.

     Transferência de dados: a já tradicional transferência de dados entre aparelhos, tal como acontece com o envio de um foto ou música por um blutooth ou uma rede Wi-Fi. A diferença está no emparelhamento entre os aparelhos e na facilidade de enviar e receber os dados. A transferência também não precisa ser apenas entre telefones e pode ser efetuada entre TVs, Tablets, Notebooks ou qualquer outro objeto com NFC.


Pendrive de segurança com NFC está sendo testado pelo Google

   De acordo com o Wall Street Journal, o Google está atualmente testando pendrives de autenticação com NFC feitos pela startup YubiKey. Os dispositivos foram criados para oferecer uma forma segura e prática de acessar contas e serviços sem precisar digitar cada uma de suas senhas toda hora.
   Para isso, basta plugar o pendrive em seu computador e deixar seu smartphone ou tablet por perto.
   A partir daí, os dois dispositivos comunicam-se entre si e o usuário pode realizar o login em seus serviços sem esforços adicionais. De acordo com um dos diretores de segurança do Google, Mayank Upadhyay, o novo pendrive eleva o padrão de segurança dos empregados além do que estava disponível comercialmente ao mesmo tempo em que é uma solução que se encaixa perfeitamente na rotina dos empregados.   
O aparelho também é prático em caso de perda ou roubo, uma vez que é possível desabilitá-lo remotamente. Infelizmente, contudo, não há informações até o momento de preço, disponibilidade ou possibilidade de lançamento mundial dos novos pendrives de NFC do Google. (Esse complemento foi postado dia 15 de Setembro de 2013)


     Acho que para um futuro bem próximo não teremos mas o dinheiro de papel, com o avanço tecnológico rápido, afinal o meu avó sempre fala: "nunca imaginei que um dia eu iria carregar o telefone comigo!"
     Então por isso eu resolvi começar bem dos primórdios, falando de como surgiu a moeda, passando pelo cartão de credito e chagando até onde eu queria o NFC. 
     E para quem ainda não entendeu o NFC é uma sigla de "Near Field Communication", algo como Comunicação de Campo Próximo. O NFC surgiu a partir do RFID, foi desenvolvido pela Sony e Philips em 2002 e impulsionado a partir de 2004 pelo NFC Forum, que é conduzido por empresas como Samsung, Microsoft, Nokia, Google, Intel e Visa,  a fim de promover o avanço da tecnologia, definir especificações e regulamentações de uso.
     A tecnologia está situada na área de transmissões por rádio frequência de curto alcance e funciona para estabelecer uma comunicação sem fio entre dispositivos.  A comunicação acontece apenas aproximando-os a uma pequena distância, que chega no máximo a 10 cm, sem a necessidade de ter que acessar alguma função no aparelho ou mesmo digitar uma senha.
     Embora a curta distância possa parecer um problema, na verdade é o grande diferencial, pois assim a comunicação se torna mais segura e direcionada para um objeto específico, evitando, por exemplo, acessar dados de desconhecidos ou por acaso, como aconteceria em redes de Wi-Fi e Blutooth. Os dispositivos, por sua vez, não precisam ser apenas celulares e nem eletrônicos, mas qualquer objeto físico que receba o chip NFC, como crachás, chaveiros e cartões. Os chips também podem vir em etiquetas adesivas, as chamadas Tags NFC, permitindo a comunicação em diferentes itens.
   Então é isso a nossa ciência cada vez avança mas para nos ajudar.... Principalmente em matéria de videos games... Acho que vou falar sobre eles no 3º bimestre.... E viva o NFC....

Fonte: Globo Ciencias
Fonte: NFC Brasil
Fonte: The Wall Street Journal