Saúde e bem estar (4º bimestre) - 2016

Quais são as drogas que causam crises de abstinência mais graves?



A heroína e outros derivados do ópio, como a morfina, costumam provocar os maiores estragos quando um dependente experimenta a chamada síndrome de abstinência – um conjunto de sintomas que aparece quando a pessoa interrompe ou diminui o uso da droga. “Isso acontece porque o organismo já estava acostumado a receber a droga e reage à retirada abrupta”, diz o psiquiatra Cláudio Jerônimo da Silva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No caso da heroína, tudo indica que o mal-estar da abstinência é mais grave por causa da composição da droga, que age como sedativo no organismo. Além disso, a substância vicia muito rápido e age profundamente no sistema nervoso central, causando uma séria depressão após o uso. “Além da heroína, outras cinco drogas têm crises de abstinência com sintomas físicos claros: a nicotina, o álcool, o crack, os tranquilizantes benzodiazepínicos, como Valium, e os barbitúricos, usados como remédios para dormir”, diz o toxicologista Anthony Wong, da Universidade de São Paulo. Substâncias como a cocaína e a maconha também causam crises. A diferença é que seus sintomas não incluem reações físicas diretas, mas problemas como ansiedade, nervosismo e comportamento violento, por exemplo.



Lista sinistra Tentativas de largar substâncias podem causar dores, depressão e até alucinações


HEROÍNA

A droga vicia em apenas cinco doses e apresenta as crises de abstinência mais intensas, provavelmente por causa de sua composição e de seu efeito no sistema nervoso central. Junto com o mal-estar e a inquietação, a pessoa que pára de usar heroína tem aumento de pressão, dores musculares, insônia e vômitos


COCAÍNA

A síndrome de abstinência tem três fases: primeiro vem a “fissura”, a vontade de usar a droga. Depois, a pessoa passa por um estado de sonolência. Por último, aparecem os sintomas de depressão, como angústia e irritabilidade. A pessoa pode se tornar dependente a partir da quarta dose


CRACK

Também derivada da pasta de coca, a versão fumável e mais barata da cocaína causa sintomas de abstinência bastante parecidos com os da sua versão em pó. A principal diferença entre as duas substâncias é que as pedras de crack viciam ainda mais rápido, arrastando o dependente para o buraco em apenas duas ou três fumadas


ÁLCOOL

A dependência vem depois de um consumo constante por alguns anos, mas a síndrome de abstinência tem efeitos brutais. O dependente tem tremores, aumento da pressão, fica agitado e perde a clareza para avaliar as coisas. Nos casos mais graves, podem aparecer alucinações e delírios


MACONHA

A síndrome de abstinência é um pouco mais leve que a das outras drogas, mas também pode incluir sintomas graves — os principais são ansiedade, perda da capacidade de concentração, insônia e mau humor. Parte dos médicos acredita que a maconha vicia depois de dois meses de uso constante


CIGARRO

Apesar de legalizada, a nicotina — a droga-base do cigarro — tem um alto poder viciante: a dependência pode ter início se o usuário fumar dezenas de cigarros em uma semana. Quando tenta parar, a pessoa sente ansiedade, angústia e inquietação. No trabalho, são comuns as perdas de concentração e de atenção



É muito triste saber que existem pessoas , que mesmo com toda a educação do mundo , se envolvem com drogas e não conseguem largá-las.
A sensação de ter um filho(a) drogado(a), deve ser horrível! Quando essas pessoas estão internadas você não pode tirar a droga delas de imediato, se não ela pode entrar em depressão , ficar maluca , querer roubar, matar, ter alucinações. Por isso o certo é você ir tirando a droga aos poucos, para ir habilitando a pessoa novamente.
A abstinência geralmente dura 2 anos. Esta é uma das coisas mais importantes que as pessoas precisam lembrar. Se você está pronto para o desafio. Mas se você acha que a abstinência pós-aguda vai durar apenas alguns meses, então você vai ser pego de surpresa, e quando você está desapontado que você tem mais chances de recaída.
A abstinência cria um desconforto insuportável para a maioria das pessoas, que cessa com o retorno à droga. Esse é um dos motivos da recaída, em pessoas dependentes. Em geral, a síndrome de abstinência ocasiona disforia (mudança repentina e transitória do estado de ânimo), insônia, ansiedade, irritabilidade, náuseas, agitação, taquicardia, sensação de tremor interno, hipertensão arterial, etc. Casos mais graves podem levar a alucinações e crises convulsivas.
A pessoa sentirá dores, desespero e muito mais. Mas acredite ou não, isso tudo vai passar.
Penso que, a maioria dessas pessoas que se drogam tem motivos pessoais, e por isso estragam sua vida, e o que essa gente não sabe é que esse novo jeito que irão viver irá destruir sua vida, irá imobilizar a família e a si mesmo! Infelizmente, não adianta mais fazer nada, muita gente já vive esse terrível modo de vida, se envolvendo com a droga, mas essas pessoas esquecem de se lembrar que a DROGA é uma DROGA ....!!! 

Mundo (4º bimestre) - 2016

"Não casei com uma cobra": bombeiro malaio nega história que viralizou nas redes sociais



Abu Zarin Hussin diz que está muito decepcionado com as reportagens; ele treina bombeiros para capturar e lidar com répteis.

Um bombeiro malaio afirma não ser verdadeira a história que o tornou famoso nas redes sociais de todo o mundo: a de que ele teria se casado com sua cobra de estimação.

No começo do mês, os tabloides do Reino Unido publicaram a notícia de que Abu Zarin Hussin havia se unido ao réptil por acreditar que o animal era "a reencarnação da sua namorada".

Hussin é responsável por ensinar bombeiros do Estado de Pahang, o terceiro maior da Malásia, a capturar e lidar com cobras.
"Estou sempre trabalhando com cobras e treinando outros bombeiros no manejo e resgate", explicou ele.

Casado, ele explicou que a sua mulher "não se importou" com a história que viralizou, pois sabe que tudo não passa de uma "notícia falsa".
Hussin contou à BBC que "ficou muito decepcionado" com as reportagens, que usaram fotos da sua página no Facebook.


A reportagem foi publicada pela primeira vez pelo tabloide britânico "Daily Mirror", no dia 10 de novembro. No dia seguinte, foi reproduzida no "Daily Mail".

Na internet, o Mirror Online afirmou que Hussin havia "encontrado uma cobra que tinha 'uma incrível semelhança'" com uma falecida namorada.

"Agora, ele vive ao lado de uma cobra de três metros, acreditando que ela é a sua falecida amada - segundo a crença budista de que as pessoas podem reencarnar como animais", informou o jornal.

Mais um detalhe: Hussin, de 31 anos, não é budista, mas muçulmano.

"As fotos são minhas. Eles usaram as minhas fotos e começaram a inventar histórias, dizendo que eu tinha casado com uma cobra", disse o bombeiro ao jornal "Malaysia Star".

Nick York, da agência Exclusivepix, que vendeu a história para o Mirror Online, disse que as informações foram passadas por um "jornalista britânico na Tailândia".

Esse jornalista, cujo nome não foi revelado, trabalharia para a imprensa tailandesa e teria sido o primeiro a publicar a história.

"O jornalista disse ter confirmado a história e, se a informação dele está incorreta, nós apenas informamos o que ele acreditava ser verdade depois de ter feito sua própria apuração", disse York.

Hussin contou que cuida hoje de quatro cobras - seu objetivo é tentar entender o comportamento delas.



Não sei nem o que dizer, são assim que as coisas começam e quando você vê sua vida e reputação foram por água a baixo, reportagem sem informação real, boatos maldosos, isso pode acabar com a vida de uma pessoa em segundos e o pior é que mesmo depois você consiga provar que tudo não passou de uma mal entendio ou uma GRANDE MENTIRA, o estrago já esta feito, e muitas das vezes a pessoas jamis consegue se recuperar.

Te Contei? (4º bimestre) - 2016

Matemáticos tentam desvendar segredo da 'xícara de café perfeita'


Tamanho dos grãos moídos e jeito de colocar a água na cafeteira são alguns dos fatores que alteram o gosto.

Matemáticos estão um passo mais perto de compreender o que faz a xícara de café perfeita.

Por meio de cálculos complexos, eles jogaram luz sobre os processos que determinam como o café é extraído dos grãos em uma máquina de filtro.

Isso poderia ajudar os consumidores a otimizar sua xícara, - para beber um café "perfeito" - aplicando uma abordagem mais precisa - e científica.

O trabalho foi divulgado na publicação científica SIAM Journal on Applied Mathematics.

O cafezinho, que é uma das bebidas mais consumidas no mundo, tem mais de 1.800 componentes químicos.

Estimativas sugerem que mais de dois bilhões de xícaras de café são bebidas todos os dias ao redor do mundo.

Buscar uma infusão "perfeita" do café parece ser uma empreitada subjetiva. Mas o trabalho de Kevin Moroney na Universidade de Limerick e de William Lee na Universidade de Portsmouth oferece uma melhor compreensão dos parâmetros que influenciam o produto final.

Enquanto estudos anteriores analisaram as matemáticas da extração de café, não houve muitas pesquisas sobre cafeteiras que usam filtros e despejam o café em gotas.

 Essas constituem mais de metade das 18 milhões de máquinas de café vendidas anualmente na Europa; elas funcionam despendo água quente sobre uma camada de café armazenado em um filtro de papel.

A gravidade puxa a água através do filtro, extraindo compostos solúveis do pó de café durante o fluxo.

"Nossa ideia geral é ter um modelo matemático completo que você poderia usar para projetar máquinas de café, um pouco como nós usamos uma teoria de mecânicos fluidos e sólidos para projetar carros de corrida." Dr. Lee disse à BBC News.

Ele disse que esse estudo foi um passo rumo a esse objetivo, acrescentando: "Nós olhamos para o efeito do tamanho do grão de café na maneira como o café sai de uma máquina de filtro".

"A coisa realmente surpreendente para nós é que existem dois processos pelos quais o café é extraído dos grãos. Há um processo muito rápido pelo qual o café é extraído a partir da superfície dos grãos. E então outro mais lento onde café sai do interior dos grãos."
Sabia-se previamente que os pós de moagem muito fina poderiam resultar em cafés muito amargos. Por outro lado, não moê-los o suficiente pode deixar o resultado final muito aguado.


"O que nosso trabalho tem feito é tomar essa observação e quantificá-la", disse Lee.

"Então agora, em vez de apenas dizer: 'Preciso deixar [os grãos] um pouco maiores', posso dizer: 'que quero extrair essa quantidade de café dos grãos, esse é exatamente o tamanho (de grão) que eu preciso."

Isso poderia ajudar bebedores de café - como o Dr. Lee - que moem seus próprios grãos a otimizar suas rotinas matinais.

O Dr. Lee diz que ajusta seu moedor ao maior tamanho possível. Ao fazê-lo, diz: "Os grãos triturados são um pouco maiores do que você obtém na trituração padrão, o que torna o café menos amargo. Em parte porque está ajustando essa relação entre o material que sai da superfície e o que sai do interior (do grão). Quando as coisas são maiores, você está diminuindo a área de superfície total do sistema".

"Além disso, a água flui mais rapidamente através de um café de moagem grossa, porque a água está gastando menos tempo em contato com o café, ajudando a reduzir a quantidade de extração também."

"Se é amargo, é porque você está aumentando a área de superfície dos grãos. Além disso, quando os grãos são muito pequenos, é difícil para a água deslizar entre eles, então a água está gastando muito mais tempo se movimentando entre os grãos - dando mais tempo para o café sair da solução. "

Mas o que para uma pessoa pode parecer amargo, para outra pode ser a xícara de café perfeita.


"Para aplicações industriais, esperamos que você possa otimizar a cafeteira para um determinado tamanho de grão. Você poderia ajustar o fluxo de água para que obtenha a extração perfeita", disse o Dr. Lee.

"Ou se a máquina de café tem um moedor integrado você tem duas variáveis para brincar. Você pode brincar com o tamanho da moagem e com a quantidade do fluxo."
Os pesquisadores estão agora olhando para a forma da camada de café moído preparada nas máquinas de filtro.

"A forma da camada de café muda enquanto você prepara a bebida. Quando entra, o pó fica depositado na parte inferior do filtro, mas no final do processo, está cobrindo as paredes do filtro. Isso também parece desempenhar um papel no gosto", disse o Dr. Lee.

"Isso nos permitiria mexer com outro grau de liberdade: como exatamente você coloca a água dentro da cafeteira. Você a coloca com um único jato no centro, como água saindo da torneira? Ou você usa algo parecido como um chuveiro, onde há água pingando de vários lugares? Eles teriam efeitos diferentes ao mexer na camada de café."

Fonte: BBC - Brasil


Eu já vi xícara para café e não de café...
Sim, xícara é "para" e não "de" café. Por outro lado, você diria que é uma tremenda falta do que fazer ficar elucubrando cálculos para definir milimetricamente (melhor, nanometricamente) o diâmetro de um grão de café (haja paquímetro). Esqueceu do coador de pano e do bule de ágate das antigas fazendas mineiras ou da casa da vovó? talvez fossem  o café perfeito, de fato.
Porem parece besteira mais eu acho que tem um interesse comercial nisso tudo pois assim empresas do tipo Nestlê poderiam otimizar seus equipamentos para fazer um café perfeito igual aos que já tinha no mercado!
-Você aceita uma café?

Cultura (4º bimestre) - 2016

A origem dos 15 sobrenomes brasileiros mais populares

Você já se perguntou de onde vieram nomes como Lima, Pereira, Rodrigues, Costa, Souza e tantos outros? Nós temos as respostas!



Silva, Santos, Lima, Oliveira… quando se tornou necessário criar mais distinções para as pessoas não se confundirem umas com as outras, o homem olhou para a vegetação, para a geografia e para onde mais houvesse inspiração. O resultado: uma mistura de sobrenomes que já têm vários séculos de idade. Saiba quais são os mais presentes entre a população brasileira e como eles surgiram. Obs.: Como não há listagem oficial dos sobrenomes mais comuns no Brasil, o ranking a seguir é baseado em dados da Telefônica Vivo (SP). Os dados são referentes a 2013, ano de publicação desta reportagem.


1. Silva

Origem – Portugal
Quantidade em SP – 698.448

Acredita-se que surgiu no Império Romano para designar moradores de regiões de matas – “silva”, em latim, é “selva”. Trazido ao Brasil pelos colonizadores, foi adotado também por escravos libertos. O registro mais antigo por aqui é de 1612


2. Santos

Origem – Portugal
Quantidade em SP – 426.453

Sua origem é religiosa: era dado, em Portugal, a quem nascia no dia 1º de novembro – o Dia de Todos os Santos. Cristãos-novos (judeus convertidos que viviam na Península Ibérica) também o adotaram para fugir da Inquisição


3. Oliveira

Origem – Portugal
Quantidade em SP – 244.173

O primeiro português a usar seria dono de uma vasta plantação de oliveiras, a árvore que produz a azeitona. O mais remoto membro da família é o lusitano Pedro de Oliveira, que viveu há cerca de 700 anos. Uma oliveira pintada de verde figura no centro do brasão


4. Souza (e Sousa)

Origem – Portugal
Quantidade em SP – 232.295

É derivado do latim (“saxa”) e quer dizer “seixos” ou “rochas”. O nome pertenceu a uma família portuguesa que tinha ancestrais entre os visigodos, povos bárbaros do norte da Europa. Tomé de Souza, primeiro governador-geral do Brasil, foi um membro ilustre


5. Lima

Origem – Portugal
Quantidade em SP – 108.139

A maior hipótese é que venha do rio espanhol Limia. A palavra celta significaria esquecimento: segundo a lenda, quem atravessasse Limia perderia a memória. Em Portugal, uma das primeiras famílias foi a de dom João Fernandes de Lima, senhor das terras de Limia


6. Pereira

Origem – Portugal
Quantidade em SP – 94.451

Ao que tudo indica, é uma referência a uma propriedade que tinha uma plantação de peras, a Quinta de Pereira, localizada ao norte de Portugal. Quem usou o nome primeiro foi um rico e poderoso senhor do século 13, chamado dom Gonçalo Pereira


7. Ferreira

Origem – Espanha
Quantidade em SP – 82.016

É uma referência a um lugar onde há ferro ou uma mina de ferro. Dom Álvaro Rodrigues Ferreira, que viveu na Espanha por volta de 1170, é, até onde se sabe, a pessoa mais antiga a ostentá-lo. No Brasil, foi introduzido por mais de uma centena de famílias diferentes


8. Costa

Origem – Portugal
Quantidade em SP – 76.432

Estudiosos acreditam que tem origem geográfica: era usado para designar quem nascia em localidades junto ao mar (na costa), em oposição aos Silva, que viviam no interior – o que explicaria não haver importantes famílias Costa em Minas Gerais


9. Rodrigues

Origem – Portugal e Espanha
Quantidade em SP – 71.231

Nome medieval, surgido nos séculos 14 e 15. O sufixo “es” (em Portugal) ou “ez” (na Espanha) identifica o parentesco paterno. Rodrigues, portanto, significa “filho de Rodrigo”. Já Rodrigo vem do germânico Hrod-rich, que significa “rico em glória”


10. Almeida

Origem – Portugal
Quantidade em SP – 62.814

A palavra, de origem árabe, é composta do artigo definido “al” e do substantivo “ma¿ida” (“mesa”). Foi adotada como sobrenome em Portugal, onde pode ter assumido sentido geográfico: seria uma referência a chão plano ou planalto


11. Nascimento

Origem – Portugal ou Holanda
Quantidade em SP – 60.145

Seria uma homenagem ao nascimento de Cristo: muitas crianças nascidas em 25 de dezembro o recebiam. Mas também pode vir do sobrenome Nassau, comum na Holanda. Nos países ibéricos, pessoas com Nassau como primeiro nome recebiam o sobrenome Nascimento


12. Alves

Origem – Portugal
Quantidade em SP – 54.994

Abreviação de Álvares, que significa “filho de Álvaro” – portanto, um sobrenome patronímico (derivado do nome do pai). Certos historiadores acreditam que também possa vir de “alvar”, uma espécie de carvalho. Nesse caso, Álvares seria um lugar abundante em carvalhos


13. Carvalho

Origem – Portugal
Quantidade em SP – 50.592

Os registros mais antigos remontam ao século 12. Faz referência à árvore de mesmo nome e é provável que seu primeiro adepto morasse perto de um carvalho. Boa parte dos Carvalho são judeus ibéricos convertidos, ou seja, que adotaram o sobrenome depois de sua origem


14. Araújo

Origem – Portugal e espanha
Quantidade em SP – 49.024

Acredita-se que tenha surgido na Galícia, região ao norte da Espanha que faz fronteira com Portugal. Rodrigues Anes de Araújo, senhor do Castelo de Araújo, que ficava por lá, foi provavelmente a primeira pessoa a usar o sobrenome, por volta do século 13


15. Ribeiro

Origem – Portugal
Quantidade em SP – 48.821

Tem origem no latim “ripariu”, que significa “rio pequeno” ou “riozinho”. Era adotado por pessoas que moravam em terras perto de cursos d¿água. Em Portugal, a família é de origem nobre e um de seus primeiros membros foi dom Ramiro, último regente do reino de Leão


Conheça as principais fontes de inspiração dos primeiros sobrenomes

Ocupação – No começo, muita gente escolheu sobrenomes que identificavam a profissão. É daí que vêm designações como Hunter (“caçador”, em inglês) e Carpenter (“carpinteiro”)

Localidade – Extremamente comuns, os sobrenomes toponímicos faziam referência a um lugar ou acidente geográfico onde a pessoa vivia. Exemplos: Fontes, Campos, Matos, Pinheiro, Ribeiro, Rocha, Costa, Silva…

Características – Traços físicos (“Pequeno”, “Longo”, “Forte”) também foram usados, assim como os de personalidade. Por exemplo: “Fox”, que quer dizer “raposa” em inglês, era usado para alguém considerado astuto ou inteligente, e “Fish” (“peixe”) para um bom nadador

Religião – Em países com forte influência religiosa, como Portugal, Itália e Espanha, era comum a adoção de designações religiosas, como Aleluia, Anjos, Assunção, Batista, Trindade e Graça, às vezes até como prenome

Adoção de mais de um nome surgiu por causa do aumento da população

+/- 2850 a.C. – Os sobrenomes passaram a ser usados há quase 5 mil anos, na China. Por volta de 2850 a.C., a população cresceu demais e já não dava para as pessoas terem um nome só. O Império Fushi então obrigou os chineses a ter três: um próprio, um da família e um terceiro extraído de um poema

+/- 500 a.C. – No Ocidente, o hábito foi adotado primeiro no Império Romano. Eles usavam três nomes: o “praenomen” (nome próprio), o “nomen” (que designava o clã ao qual pertenciam) e o “cognomen” (nome de família). Quando os romanos entraram em decadência, o uso dos sobrenomes caiu em desuso

+/- 1000 d.C. – Durante a Idade Média, com o crescimento da população, os sobrenomes ressurgiram na Europa. Era uma forma de identificar melhor as pessoas. Foram usados primeiro por nobres e senhores feudais e, depois, por comerciantes e plebeus. O mais comum eram os sobrenomes patronímicos, que fazem referência ao nome do pai (saiba mais na pág. 32)

+/- 1500 d.C. – No Brasil, os sobrenomes chegaram com a colonização. Cerca de 95% vieram de outros países, como Portugal, Japão, Alemanha e Espanha. Os 5% restantes têm origem indígena, como Capanema ou Pirajá. Muitos escravos libertos incorporaram os sobrenomes de seus antigos donos



Conheça os três sobrenomes mais comuns em alguns países do mundo

Alemanha – Müller, Schmidt, Schneider
Argentina – González, Rodriguez, Gómez
Canadá – Li, Smith, Lam
China – Wang, Li, Zhang
EUA – Smith, Johnson, Williams
França – Martin, Bernard, Dubois
Inglaterra – Smith, Jones, Taylor
Itália – Rossi, Russo, Ferrari
Japão – Sato, Suzuki, Takahashi
Portugal – Silva, Santos, Ferreira
Países árabes – Ali, Ahmedi, Ahmad


Árvores e bichos – Para fugir da Inquisição, muitos judeus e muçulmanos que viviam em Portugal e Espanha nos séculos 15 e 16 converteram-se ao catolicismo. Eles mudaram seus sobrenomes para coisas da natureza, como Leão, Carneiro e Pinheiro – embora essas nomenclaturas não sejam exclusivas deles

União pelo sangue – Não há sobrenome mais popular no Brasil do que Silva, mas esta não é a maior família do país, pois se divide em vários grupos familiares distintos. A maior família com laços consanguíneos é a dos Cavalcanti, de Pernambuco. Por lá, reza a lenda que “ou se é Cavalcanti, ou se é Cavalgado”

Nobres canibais – Para os índios canibais que viviam na época do Brasil colônia, sobrenome era uma questão de aquisição: eles iam agregando os das pessoas que comiam! Todos nasciam com apenas um e iam colecionando ao longo da vida – a quantidade era motivo de orgulho e ostentação

Assinatura em peso – A família imperial brasileira sempre teve nomes quilométricos (d. Pedro I tinha mais de 15 sobrenomes). Era uma forma de homenagear os antepassados mais próximos e também um hábito da nobreza portuguesa, que gostava de incorporar o nome de pais, tios e avós aos novos membros da família



Você acredita, que na certidão de nascimento da tia da minha mãe não tinha sobrenome! Sim contava apenas como Nadir e nada mais. bom seja lá como foi que os sobre nomes surgiram ele vieram para ajudar e é bem interessantes saber como eles surgiram, o meu opa (avô em Alemão) falou que na Alemanha foi por causa da guerra então la os sobrenomes em sua grande maioria tem a ver com a profissão a exemplo de Schumacher (quer dizer fazedor de sapato) por que ele era sapateiro Bauer que é fazendeiro, Schmied que é muito conhecido que dizer ferreiro, bem legal isso não?

Ética e Cidadania (4º Bimestre) - 2016

Em vídeo, artistas dizem que nunca quiseram censurar biografias . 



Integrantes do Procure Saber admitem ausência de autorizações prévias. Roberto Carlos, Gil e Erasmo falam em vídeo divulgado nesta terça.

Os cantores Roberto Carlos, Gilberto Gil e Erasmo Carlos assumem uma postura diferente da que vinha sendo defendida anteriormente em relação à publicação de biografias, em um vídeo divulgado na noite desta terça-feira (29) pelo grupo Procure Saber, do qual fazem parte, ainda, artistas como Chico Buarque e Caetano Veloso. (Veja ao lado).

Os cantores continuam defendendo seu direito a privacidade e intimidade, mas têm um discurso novo quando abordam a questão das autorizações prévias, e chegam a admitir que já tiveram uma posição mais "radical", de acordo com as declarações no vídeo publicado no perfil do Procure Saber no Facebook.

"Quando nos sentimos invadidos, julgamos que temos o direito de nos preservar, e de certa forma preservar a todos que de alguma forma não tem, como nós temos, o acesso à mídia, ao Judiciário, aos formadores de opinião", diz Gil.

"Julgamos ter o direito de saber o que de privado, de particular existe em cada um de nós, em nossas vidas", afirma Roberto, que ganha um complemento de Erasmo: "Este é um ponto que não podemos delegar a ninguém, decidir o que nos toca, a cada qual, intimamente. Decidir o que nos constrange e nos emociona".
"Nunca quisemos exercer qualquer censura. Ao contrário, o exercício do direito à intimidade é um fortalecimento do direito coletivo. Só existiremos enquanto sociedade se existirmos enquanto pessoas", afirma Gil.

“Se nos sentirmos ultrajados, temos o dever de buscar nossos direitos, sem censura prévia, sem a necessidade de que se autorize por escrito quem quer falar de quem quer que seja”, explica Erasmo. "Não negamos que esta vontade de evitar a exposição da intimidade, da nossa dor, ou da dor dos que nos são caros, em dado momento nos tenha levado a assumir uma posição mais radical", admite Roberto.
"Mas a reflexão sobre os direitos coletivos e a necessidade de preservá-los, não só o direito à intimidade e à privacidade, mas também o direito à informação, nos leva a considerar que deve haver um ponto de equilíbrio entre eles", acrescenta Gil. "Queremos, sim, garantias contra os ataques, os excessos, as mentiras, os aproveitadores", diz ainda.

"Confiamos que o poder judiciário há de encontrar uma maneira de conciliar o direito constitucional à privacidade com o direito também fundamental de informação”, acrescenta Roberto.

"O debate nos faz bem, nos amadurece, nos faz mais humanos, mais humildes. Agradecemos a todos os que se expuseram conosco, que tiveram suas vidas expostas em nome de uma ideia e que por isso foram chamados de censores", diz Gil em outro trecho.

Insistindo no ponto sobre não serem a favor da censura, o vídeo é encerrado por Roberto Carlos, que diz: "não queremos calar ninguém, mas queremos que nos ouçam".

 A divulgação do vídeo acontece dois dias após uma entrevista de Roberto Carlos ao programa “Fantástico”, na qual ele disse ser a favor da publicação de biografias sem autorização prévia, mas com “conversas e ajustes” entre autores e biografados ou seus representantes.

Em 2007, o cantor moveu uma ação contra o jornalista e historiador Paulo César de Araújo, autor de "Roberto Carlos em detalhes", e conseguiu que o livro fosse recolhido das lojas e tivesse sua venda proibida.


Procure Saber

Fonte: G1

 A meu ver, não adianta lutarem mais, todos já sabem da vida desses artistas, não há nada que eles poderiam fazer para que ninguém mais saiba!! É claro que é errado expôr a vida da outra em um livro , que seria a biografia, mas com a permissão acho que tudo estaria resolvido! Todos devem ter privacidade e intimidade, não digo o contrário disso, porém se esses artistas estão no meio público, não tem muito o direito de reclamar que suas vidas sejam públicas! Não acho que seja ético falar sobre a vida da outra sem permissão, eu se fosse repórter, mesmo sabendo que posso fazer isso, não faria, porque eu não concordo, não acho certo. Penso que, as biografias não deveriam ser CENSURADAS e sim AUTORIZADAS antes de serem publicadas, pois assim ninguém sairia mal da história e essa ação de falar do outro em um livro, viraria ética e não seria desleal a um cidadão!