Como é eleito o Presidente dos EUA?
O Presidente dos Estados Unidos é eleito pelo voto do Colégio Eleitoral
As eleições presidenciais nos Estados Unidos da América parecem confusas para você? Não se preocupe, é por que elas são mesmo confusas. A principal diferença entre eleger um presidente lá e no Brasil é que por aqui o voto direto do povo é que manda. Já nos EUA, o voto popular não conta tanto assim. Entenda melhor:
Regras do jogo
Para se candidatar à Presidência nos Estados Unidos é preciso ter 35 anos de idade ou mais, ser nascido no país e viver lá por pelo menos 14 anos.
Além disso, o voto nos Estados Unidos é feito por meio de cartões perfurados e, o principal, não é obrigatório. Para se ter uma idéia da participação política dos norte-americanos, na última eleição para Presidente, dos cerca de 300 milhões de habitantes do país, apenas 142,072 milhões de eleitores se registraram para votar.
As eleições ocorrem, geralmente, no mês de novembro.
Eleições Primárias
Em primeiro lugar, os norte-americanos escolhem os candidatos à Presidência de cada partido. Há vários partidos nos EUA, porém, os dois majoritários e que elegem mais Presidentes são o Democrata e o Republicano.
Para decidir quem representará o partido nas eleições, são feitas eleições primárias (ou prévias) em todos os Estados, para que o povo escolha quem será o candidato de cada partido. Quem escolhe os candidatos à indicação do partido são os delegados partidários. Cada Estado, então, decide como serão as primárias, abertas, fechadas, livres ou do tipo “cáucus”. Dessa forma, decidem se os votantes devem ser filiados aos partidos, se podem participar das prévias dos dois partidos, e etc.
As prévias começam bem antes das eleições à Presidência e o candidato escolhido é confirmado nas Convenções Partidárias. O candidato nomeado como candidato à Presidente escolhe quem será o seu vice.
Colégios Eleitorais
Como foi dito acima, nos Estados Unidos, o povo não vota diretamente em seu candidato à Presidência da República. A população decide quem vai escolher o seu líder governamental, os chamados “superdelegados” (ou apenas delegados).
Mas vamos por partes: cada estado tem um número de delegados, que é relativo ao número de habitantes. Quanto mais populoso o Estado, maior o número de delegados. Assim, é constituído o Colégio Eleitoral estadual, que deve ter, no mínimo, três delegados. Como a Constituição, em 1787, instituiu a autonomia dos Estados, cada um dos 50 existentes nos EUA decide como escolherá seus delegados (se os eleitores devem ser filiados ou não aos partidos, por exemplo).
Ao todo, há um número de 538 delegados que fazem parte do Colégio Eleitoral nos Estados Unidos. Para ser eleito, o candidato deve ter o voto de 50% mais um dos delegados (271). Por mais que o candidato tenha votos populares, o mais importante é ter votos do Colégio Eleitoral, pois é ele que escolhe o novo Presidente.
Na maioria das vezes, o Colégio Eleitoral segue a tendência dos votos populares, elegendo o mesmo candidato votado pelo povo. Porém, por quatro vezes, os delegados optaram por um candidato não escolhido pelo voto popular. Em 2000, por exemplo, o candidato democrata Al Gore teve mais votos populares que o republicano George W. Bush, um total de 51.003.926 contra 50.460.110. Porém, Bush teve mais votos no Colégio Eleitoral (271 a 266) e acabou elegendo-se Presidente dos Estados Unidos.
O Estado com o maior número de delegados é a Califórnia, que possui 36 milhões de habitantes e 55 delegados. Vencer na Califórnia representa conquistar 10% dos votos de todos os delegados do país e uma vantagem para o candidato.
Parte de cédula eleitoral do condado de Davidson, no estado do Tennessee, nos EUA
Curiosidades
♦ Esse modelo de eleição foi instituído no momento da criação da Constituição dos Estados Unidos, em 1797. Naquela época, cada Estado queria manter seus direitos, principalmente os menores, que temiam ser dominados pelos maiores. Os líderes estaduais não confiavam no povo para escolher o Presidente e, então, decidiram que mandariam seus delegados (como seus representantes) para fazer a eleição.
♦ Se nenhum candidato conseguir o número de votos no Colégio Eleitoral necessário para ser eleito Presidente (217), a Câmara de Representantes decide quem será o novo líder governamental dos EUA.
♦ Nos EUA, há também eleições para substituir 34 dos 100 Senadores, os 435 Deputados e os governadores de alguns estados.
♦ O mandato de um Presidente nos Estados Unidos dura quatro anos e ele só pode ser reeleito uma vez, como no Brasil.
Fonte: Mundo Educação
Ou seja... Complicado votar? complicado se eleger? ou os EUA que estão certo? Não é essa bagunça igual aqui do Brasil onde o Palhaço, o analfabeto, a fanqueira, qualquer um pode se candidatar, la até o delegado de policia é o povo quem escolhe, enquanto aqui ficamos a merce de pessoas corruptas e S... (não sei se posso escrever isso mas fica a minha intenção). Onde até o presidente que leva um impeachment por roubo tem direito a aposentadorias e mordomias para o resto da vida (já não basta o que ele roubou?) e depois de um tempo pode se eleger de novo, como é o caso do nosso ex presidente Fernando Collor de Mello e agora a nosso ex presidenta Dilma Vana Rousseff, tinha que dar era cadeia para eles e deixa-los sem nada assim como estão deixando os nosso aposentados.
Complementado a matéria.
As eleições presidenciais dos Estados Unidos oferecem muitas opções para aqueles que se recusam a votar na democrata Hillary Clinton ou no republicano Donald Trump. Na verdade, os eleitores têm este ano centenas de candidatos para escolher -- na Comissão Eleitoral Federal há mais de 1.800 candidaturas registradas, embora muitas sejam de pessoas que aparentemente não fizeram campanha de fato.
Existem três formas de concorrer à presidência dos Estados Unidos: sendo indicado por um partido, como candidato independente ou como candidato inscrito. Os mais conhecidos e votados sempre são os do primeiro tipo, neste ano representados por Hillary, Trump, Johnson e Stein.
Para um independente, já é difícil até mesmo ter seu nome incluído nas cédulas. Para isso, é preciso apresentar uma petição somando pelo menos 880 mil assinaturas em todos os 50 estados do país. As únicas exceções são os estados de Colorado e Louisiana, que aceitam o pagamento de taxas no lugar de assinaturas.
Já os inscritos não aparecem nas cédulas, e os eleitores precisam escrever seus nomes ao votar. Para se candidatar nessa categoria, 34 estados exigem o preenchimento de um requerimento para que possíveis votos sejam válidos e outros sete dispensam esse procedimento. Nove estados, porém, não aceitam as candidaturas de inscritos.
De acordo com uma pesquisa, a grande maioria dos americanos (60%) gostaria de alterar o sistema eleitoral nos Estados Unidos.
Quase metade (45%) acha que o país deve passar totalmente para o sistema "uma pessoa — um voto".
Respondendo à pergunta: ''Você concorda com o atual sistema eleitoral nos Estados Unidos"? 15% dos americanos responderam que gostariam de mudar para um novo algoritmo de votação que incluísse princípios do sistema atual e do sistema "uma pessoa — um voto". Apenas 22% dos habitantes dos EUA consideram que o atual sistema deve permanecer, 16% responderam "não sei" e 2% deram outras opções de resposta.