Educação (1º bimestre) - 2016

Santos Dumont é tema de exposição no Museu do Amanhã, no Rio

Durante a visita, o público vai poder participar da simulação de um voo pela
cidade de Paris ou pelo Rio de Janeiro do início do século 20.



O Pai da Aviação, Santos Dumont, é tema de uma exposição que foi aberta esta semana no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Durante a visita, o público vai poder participar da simulação de um voo pela cidade de Paris ou pelo Rio do início do século 20
Não é só o Museu do Amanhã que tem traços futuristas. Qualquer um reconhece no avião que voou pela primeira vez há 110 anos uma invenção pra lá de moderna.

“Estou impressionado porque você vê a cabine de comando, os relógios de controle, aquele painel, uma coisa magnífica mesmo”, diz Paulo Sérgio Lima, militar da reserva.


A réplica do 14 Bis convida a embarcar no sonho de um brasileiro que não conhecia a palavra limite. Santos Dumont cismou que voar não era só para os pássaros. E no início do século 20 fez o homem enxergar o mundo de outro ângulo, de cima. E foi mais do que o Pai da Aviação.

“Foi o pai da inovação. Um homem generoso, um homem que une ciência, conhecimento, arte, tecnologia”, afirma Hugo Barreto, diretor da Fundação Roberto Marinho.
Quando era menino, Santos Dumont se encantou com as históricas fantásticas de Júlio Verne. E das páginas dos livros tirou a inspiração para construir maquinas voadoras. Balões, dirigíveis e aviões. O 14 Bis e depois o Demoiselle, o modelo mais completo construído por Santos Dumont. Ele fez mais de 20 invenções em apenas 10 anos e provou para o mundo que voar não era só sonho de menino.


O exemplo do homem visionário, sonhador, contagia.
“Para mim, Santos Dumont é o brasileiro que a gente quer ser, um brasileiro que dá certo, que acredita, que é audacioso”, diz Gringo Cardia, curador da exposição.

Na exposição todo mundo tem vontade de olhar para o alto

“Eu estou achando incrível, porque eu estou praticamente na época que Santos Dumont fez o avião, então é muito legal essa experiência”, conta  Júlia Santana, de 10 anos

E uma simples folha de papel basta para dar asas à imaginação. “Isso não é só brincadeira de criança, não. Eu tenho 64 anos e agora me tornei mais criança ainda”, afirma o aposentado Ilmar Mendes.
Uma fila é para embarcar no Demoiselle. O pequeno avião feito de bambu, cabos de aço, asas de seda e rodas de bicicleta voou pela primeira vez em 1909. E em 2016 ele foi recriado por artesãos da Cidade do Samba e voltou a levantar voo.
Hora de apertar os cintos e decolar. É uma viagem no tempo por Paris ou pelo Rio de Janeiro do início do século 20. De carona no sonho do brasileiro que encurtou a distância entre o presente e o futuro.




   Santos Dumont não foi só um inventor, ele não é o "pai da aviação", ele é o "pai da inovação brasileira", por que ele não fez só uma invenção ele fez uma cadeia de invenções, e essas invenções representam um conceito de inovações e é isso que essa amostra deseja apresentar ao publico.

    Ainda na exposição, o público pode ter a sensação de voar em uma de suas invenções por meio de uma edição de vídeo. Para isso, foi escolhido o mais completo dos aviões criados por Dumont, o Demoiselle, cuja réplica em tamanho real fica na sala principal. A bordo do avião, o visitante faz um voo virtual pela Paris e pelo Rio de Janeiro do início do século 20. Para isso a cada hora 6 pessoas são sortidas e você ainda poderá levar para casa a gravação escolhida do voo que poderá ser pelo Rio ou pela Paris antiga.

    Um documentário exibe a história de Santos Dumont desde a infância em Minas Gerais até sua fase adulta. A exposição também mostra um outro lado do inventor e aviador mineiro: ele também deu o que falar no mundo da moda. Criativo, Dumont usava o famoso chapéu Panamá, ternos de risca de giz e roupas que foram copiadas ao redor do mundo. 

   Isso sim seria um belo passeio que o nosso colégio poderia fazer....

Fica a dica!
A exposição no Rio vai até o dia 30 de outubro
E esta aberta ao publico de:
 terça a domingo das 10:00 ás 18:00