Ciencias


Da bússola ao GPS, entenda como funciona a navegação na era digital

Antigos instrumentos de orientação evoluem para tecnologias via satélite.

O Sistema de GPS é composto por 24 satélites que ficam na órbita da terra.


           Sem a bússola, os antigos navegadores se orientavam somente de forma visual, com base, essencialmente, na consulta aos astros, incluindo o Sol e as estrelas como balizadores de suas rotas. A partir do século XV, o uso da bússola tornou-se essencial para viabilizar os grandes descobrimentos, sendo na época instrumento obrigatórios para a navegação em alto-mar. Entretanto, segundo dados históricos, o primeiro relato sobre o uso desse instrumento de orientação não se deu na Europa, e sim na China, por volta do Ano de 2000 a. C.
          Conforme explica Alberto Luis da Silva, engenheiro agrimensor do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a bússola consiste em um instrumento capaz de determinar a direção do meridiano norte-sul a partir das propriedades formadas pelos polos magnéticos da Terra, É composta, basicamente, por uma agulha magnetizada suspensa, a qual estando em repouso, indica a direção do alinhamento norte-sul magnético. "É importante destacar que esse alinhamento não coincide, propriamente, com o alinhamento norte-sul geográfico, lembra o engenheiro.

          

GPS, a bussola da era digital.

         Nos dias de hoje, caso queira se achar com rapidez e segurança em qualquer parte do mundo, basta ter em mãos um equipamento chamado GPS, sigla em inglês para Global Positioning System. Seja no celular, ou em pequenos aparelhos automotivos, a popularização do GPS tornou a orientação de rotas na primeira década do século XXI mais precisa, sendo empregado em diversos segmentos, desde o rastreamento de veículos à navegação tradicional.

          O GPS consiste de um equipamento que trabalha a partir de informações transmitidas por uma constelação de 24 satélites na órbita da Terra, permitindo determinar coordenadas em qualquer lugar do mundo, 24 horas por dia e sob quaisquer condições atmosféricas, com exceção de locais onde os sinais dos satélites sejam obstruídos, como túneis e grutas, por exemplo.

         O surgimento da tecnologia foi em 1973, quando o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DOD) unificou dois projetos de sistemas de satélite: o Timation (Time Navigation), da Marinha, e o System 612B, da Força Aérea, dando origem ao Navigation Satellite with Time and Ranging (Navstar), ou Global Positioning System (GPS). O sistema foi projetado para fornecer a posição instantânea, bem como a velocidade de um ponto sobre a superfície terrestre ou próximo a ela, em um referencial tridimensional.

          Alberto destaca que a precisão das coordenadas depende de vários fatores, sendo que o principal deles é o tipo de receptor GPS utilizado. “Existem diferentes tipos de receptores GPS, desde os mais precisos, que podem determinar coordenadas com poucos milímetros de erro, até aqueles utilizados em navegação, fornecendo precisão de dezenas de metros. Uma das aplicações do posicionamento com GPS são os sistemas de localização e rastreio de veículos”, aponta.

          Explicando a lógica de funcionamento do sistema, Ricardo Elias Cosendey, tenente-coronel da Aeronáutica e chefe da Subdivisão de Planejamento do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), destaca que o GPS é uma tecnologia que faz uso da triangulação por satélites. Ou seja, o seu princípio está na medição da distância entre três satélites e o receptor, no caso o aparelho que recebe o sinal em Terra. Para realizar a triangulação, é feita a medição dessas três distâncias com base no tempo em que a onda de rádio, que viaja à velocidade da luz, percorre entre o satélite o e receptor. “O cálculo desse tempo é feito com precisão de milionésimos de segundo. Para isso, um quarto satélite, que possui a bordo um relógio atômico de altíssima precisão, faz a sincronização entre o receptor e os satélites”, explica Cosendey.


  Como funciona o GPS



           GPS que invenção maravilhosa, realmente nos lava sempre algum lugar, mas esse lugar que é o perigo.... hehehehehehe, no dia do Aniversário da Isadora que foi em Vargem grande, na volta minha mãe veio dirigindo e resolveu usar o GPS e fazer o que ele mandava, devo confessar fomos parar em cada lugar que nem te conto, mas conheci um novo lugar que eu nem sabia que existia no Rio, Curicica.... então realmente o GPS sempre te leva a algum lugar, mesmo que esse lugar não seja o que você queria....