Ética e Cidadania (2º Bimestre)

Estudantes fazem protesto contra o aumento da tarifa de ônibus no RJ

Estudantes fecharam uma pista da avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira.

     Estudantes fecharam uma pista da avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, e seguiram até a Central do Brasil pedindo a anulação do aumento das passagens de ônibus, nesta segunda-feira 20/05/2013. 
      A manifestação, organizada pela internet, reuniu estudantes do ensino médio e universitários que não concordam com o aumento da passagem que passará dos atuais R$ 2,75 para R$ 3,05. A nova tarifa entra em vigor em junho de 2013. 
Manifestantes preparam cartazes horas antes das manifestações.
     Segundo os manifestantes, a luta por melhoria no transporte público deve ser permanente. A decisão de seguir para a rua foi tomada após o exemplo de Porto Alegre, onde a redução foi adiada e uma discussão foi aberta devido à repercussão dos protestos.
     A manifestação começou na frente da sede da prefeitura do Rio de Janeiro, no Centro, e seguiu, com ocupação de uma pista da avenida Presidente Vargas - sentido Candelária - até a Central do Brasil. Cerca de 100 pessoas estavam no local. A polícia acompanhou todo o trajeto e não houve nenhum incidente entre protestantes e policiais.
  
Estudante Segura cartaz com a frase que foi repetida varias vezes durante o protesto.

     Não são os R$0,20 centavos, mas as mentiras dos políticos, a violência da polícia, a opressão a toda uma população que se esforça todos os dias para viver suas vidas e vê seu dinheiro indo embora cada vez mais rápido. Pra onde está indo esse dinheiro? Porque para a população certamente não está. 
     Se querem saber quanto mais do que pagamos não está sendo convertido, confiram esse site:         http://www.impostometro.com.br/- ele mede quanto de impostos já pagamos esse ano (e o que poderíamos fazer com esse dinheiro). 



Protesto começou pacífico nesta segunda-feira 17/06/2013.

     Mais cedo, o protesto que acontece na capital fluminense recebeu como apoio uma chuva de papel picado, que foi jogado do alto de prédios na esquina das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas. Comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, Coronel Camargo estimou que o protesto conta com um público entre 40 mil e 50 mil pessoas. Segundo ele, nenhuma ocorrência foi registrada até o momento, apenas uma briga entre manifestantes que não precisou de intervenção policial. Ao todo, 150 PMs atuam durante a passeata.
    Os manifestantes, que tomaram praticamente toda a via até a Cinelândia, gritavam: "vem pra rua, vem, vocês também". Com instrumentos de percussão, usados pela primeira vez nessa onda de protestos no Rio de Janeiro, muitos manifestantes se posicionaram contra o prefeito, Eduardo Paes, o governador, Sérgio Cabral, além da presidente da República, Dilma Rousseff. "Olê, olê, olê, se a passagem não baixar, o Rio, o Rio, o Rio vai parar", cantam ainda.

    Nos prédios comerciais da avenida Rio Branco, pessoas acenaram das sacadas e piscaram as luzes dos escritórios em apoio ao ato. Muitos ainda desceram e aderiram ao protesto, como o contador Marcio Bastos, 46 anos. "É bonito ver o povo na rua de novo por uma causa legítima. Chego a me emocionar", relatou Bastos, ao contar que participou das passeatas do Movimento Diretas Já, em 1984. "Vejo o jovem recuperando um engajamento perdido. O Brasil precisava sair da inércia", acrescentou o contador.
     Ao longo do percurso, que teve inicio às 17h, muitas pessoas foram se juntando aos manifestantes. Na avenida Presidente Vargas, que está fechada no sentido zona sul, vários grupos desembarcaram da estação de metrô Uruguaiana para seguirem com o protesto.
     Grande parte do comércio na avenida Rio Branco e em ruas no entorno teve as atividades encerradas ou funciona com as portas parcialmente abertas. Vendedor da Drogaria Nações, na rua do Rosário, Mauricio Tolentino contou que os donos do estabelecimento orientaram para que os funcionários fiquem atentos a qualquer indício de confusão. "Teve gente que teve prejuízo com o quebra-quebra da semana passada. Mas, por enquanto, está tudo normal", afirmou.
     Ainda na avenida Rio Branco, que continua totalmente interditada, ativistas pedem para que os simpatizantes do movimento que se encontram no alto de prédios pisquem as luzes como forma de adesão. Eles foram prontamente atendidos por, pelo menos, dez estabelecimentos. "Quem apoia pisca a luz", cantam os manifestantes.






    Pensei muito no que escolher para falar sobre Ética e cidadania , até que vendo o RJ falando sobre a manifestação de milhares e milhares de pessoas, a maioria delas estudantes protestando sobre o aumento da passagem, todos usando branco, em uma reunião pacifica, me fez direcionar o assunto para esse lado, sabemos que a manifestação não é só sobre os R$0,20 centavos, mas sim sobre o aumento do custo de vida, isso é para ser feita uma reforma no país, estamos cansando de violência, saúde precária, trasporte ruim, educação caótica, em fim   estão fazendo tudo isso por um pais melhor, melhor para nos que somos o futuro dessa nação, para nossos filhos e para futuras gerações.
    Escuto a minha mãe falando que espera o dia de dizer que tem orgulho de ser Brasileira, ela fala sobre a "Diretas já" e lembra do "Movimento dos caras pintadas", ela diz que depois disso o país parou, parecendo estar tudo bem... E que agora chegou finalmente a hora de seguirmos em frente, de fazer um Brasil melhor, o Brasil que nos queremos.      


P.S.: Eu achava que a passeata era um ato politico, porem a minha mãe me disse que a passeata não é um ato politico e sim um ato de cidadania, os motivos que levaram toda essa população a exercer a sua cidadania foi... A FALTA DE CARÁTER DOS NOSSO POLÍTICOS PARA COM O NOSSO PAÍS.




Aproveitando a deixa das passeatas....
ESSA É A HORA BRASILLLL!!! CHEGA DE ABUSO.
VAMOS APROVEITAR O MOMENTO E PEDIR BAIXA DE 50 CENTAVOS NA GASOLINA.
QUEREMOS BENEFICIAR DAQUILO QUE É NOSSO. É NOSSO DIREITO!!!!!





Câmara derruba PEC 37 e propõe 75% dos royalties para a educação.

     Os deputados trabalharam até a madrugada. A proposta de emenda constitucional que tirava poderes do MP foi derrubada por 430 votos.
     Depois da pressão dos protestos pelo Brasil, a Câmara dos Deputados derrubou a PEC 37, a proposta de emenda constitucional que tirava poderes de investigação do Ministério Público.
    E aprovou outro projeto, que aumenta os recursos para educação e saúde. As reivindicações das ruas entraram em votação acelerada no Congresso.
    Os deputados trabalharam até a madrugada, foi um dia de muita movimentação no Congresso. Com a pressão nas ruas, vários deputados mudaram de posição e ajudaram a derrubar a chamada PEC 37, que tirava o poder de investigação do Ministério Público.
    Em outra resposta aos protestos, deputados derrubaram também o projeto sobre o uso dos royalties do petróleo. A maioria para a educação, mas decidiram destinar uma parte dos recursos também para a saúde.
Estudantes, promotores e procuradores lotaram as galerias. E aplaudiram todos os partidos. Porque todos defenderam a rejeição da chamada PEC 37, que foi derrubada por 430 votos. Comemoração em coro.
    Com o arquivamento da proposta, fica mantido o poder de investigação do Ministério Público, que foi estabelecido na constituição de 1988. A derrubada da PEC 37 vinha sendo um pedido constante nos protestos.
    “Não há dúvida nenhuma de que esta é uma das respostas às manifestações da população nas ruas. Eu tenho certeza de que se ela fosse votada há 15 dias a maioria da casa lamentavelmente teria aprovado a PEC”, declara o deputado Alexandre Molon (PT-RJ).
    Em seguida, a Câmara aprovou o projeto que determina que 75% dos recursos dos royalties do petróleo da união, estados e municípios sejam destinados à educação. E 25% à saúde. Diferente do projeto original do governo que previa a aplicação de 100% das receitas em educação.
    “Muitas respostas têm que ser dadas. As ruas têm pressa, o clamor é forte e o parlamento tem que sair da sua tradicional lentidão e inércia para manter o mínimo de credibilidade”, diz o deputado Chico Alencar (PSOL -RJ).
    No Senado também foi dia de respostas. O presidente Renan Calheiros anunciou uma pauta de votações também relacionada aos protestos nas ruas. Ele mesmo apresentou um projeto que prevê passe livre para estudantes matriculados e que tenham frequência comprovada. O dinheiro para financiar a proposta viria dos royalties do petróleo.
    E também anunciou a votação de outros projetos. Um deles deve ser votado nesta quarta-feira (26). É o que torna corrupção crime hediondo. E há outros na fila. O que estende a vigência da lei da ficha limpa aos servidores públicos e o que pune juízes e membros do Ministério Público condenados por crimes.
    O presidente do Senado está prevendo a votação desses projetos para as próximas duas semanas. Mas chegou a dizer que não haverá recesso parlamentar se a agenda não for cumprida. O recesso está marcado para começar dia 18 de julho.
    Para que o recesso seja suspenso é preciso que haja convocação pela presidente da República, ou pelos presidentes da Câmara e do Senado, com aprovação de maioria absoluta dos parlamentares. O presidente da Câmara acha que não será necessária a convocação.
    Quanto ao projeto aprovado na Câmara que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação, o texto ainda precisa passar pelo Senado.


    Enfim um pouco de vergonha na cara!  E bom senso ou seria medo do povo! Mas deixo bem claro que  eu acho que foi povo que fez isso mostrou sua força e fez com que eles votassem pelo não! 
    Parabéns ao povo mais um vitoria de varias batalhas que ainda estão por vir!